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Com uma das molduras naturais mais bonitas do mundo, Foz do Iguaçu é praticamente uma Torre de Babel. Além dos brasileiros, argentinos e paraguaios que dividem a região da Tríplice Fronteira, a cidade é visitada por gente dos mais diversos cantos do planeta. Atraídos pelas cataratas do rio Iguaçu, um conjunto de 275 quedas d´águaque chegam a 90 metros, os turistas encantam-se não somente com o visual, mas com as diversas maneiras de apreciá-lo.
Parque das Aves: Cores e festa tomam conta do espaço
Foto: Edina Bressan da Luz
Dentro do Parque Nacional, tombado como Patrimônio da Humanidade e uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, as opções são os mirantes e as passarelas. Nos arredores, há passeios de barco e helicóptero, caminhadas e rafting, sempre com as cataratas como pano de fundo. Parte da reserva pertence à Argentina e vale a pena cruzar a fronteira para descobrir os encantos do lado dos hermanos – é lá que fica a Garganta do Diabo, um dos saltos mais impressionantes.
Passeios de helicóptero, caminhada e rafting... todos têm as cataratas como pano de fundo
O país vizinho abriga também o cassino mais badalado da área, o Casino Iguazú, com roletas, caça-níqueis, poker... caso a sorte esteja a favor, guarde uns trocados para gastar em compras na paraguaia Ciudad del Este, logo após a Ponte da Amizade. Artigos como perfumes e bebidas saem a preços em conta e podem ser adquiridos em dólar ou real.
De volta à Foz, o passeio só fica completo com uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, com tour técnico que leva às turbinas. Com tanta água nos arredores, a cozinha típica da região só poderia ser à base de peixes. Não volte sem experimentar o Pirá de Foz, preparado com os saborosos dourado e surubim, abundantes no rio Paraná.
O Parque Nacional do Iguaçu registrou a sua melhor visitação de todos os tempos para o mês de julho. Ao todo, 175.638 pessoas passaram pela unidade nos 31 dias do período. O crescimento do movimento turístico foi de 29% com relação ao ano passado. Os brasileiros e demais visitantes do Mercosul foram os principais responsáveis pelo aumento.
Do Brasil ingressaram 90.814 pessoas, um total de 22% a mais que em 2014. Os países do bloco contabilizaram 60.819 – um acréscimo de 96%. Os estrangeiros apresentaram uma queda de 22%, com a entrada de 24.005 turistas, contra 30.937 do ano anterior.
Neste ano, a unidade de conservação demonstrou, mais uma vez por meio das estatísticas, o tamanho de seu prestígio turístico mundial. A procura pela biodiversidade do parque e das Cataratas do Iguaçu foi maior que em 2014, quando a unidade “perdeu” visitantes para as capitais brasileiras, que além de contar com suas belezas naturais sediaram jogos da Copa do Mundo de Futebol.
Hermanos – O Parque Nacional Iguazú também registrou crescimento. Do lado argentino, o acréscimo foi de 71% Em julho deste ano passaram pelas bilheterias da unidade 173.665 visitantes, contra 101.608 do período do ano anterior. Do público do mês de julho deste ano, 74% são argentinos, 14% são turistas do Mercosul e 12% são estrangeiros.
Parque Nacional do Iguaçu (Brasil)
Julho (2015): 175.638 visitantes
Julho (2014): 136.631 visitantes
Parque Nacional Iguazú (Argentina)
Julho (2015): 173.665 visitantes
Julho (2014): 101.608 visitantes
Mais informações à imprensa:
Wemerson Augusto
Parque Nacional do Iguaçu (Brasil)
Imprensa/comunicação
Telefone (45) 3521-4439/9991-2970
Foz do Iguaçu (Paraná)
imprensa@cataratasdoiguacu.com.br
www.cataratasdoiguacu.com.br
Claudio Altamirano
Parque Nacional Iguazú (Argentina)
Prensa
54 03757 420722- 420382 – 423252 – 423915
Puerto Iguazú (Missiones)
prensaiguazu@apn.gov.ar
www.parquesnacionales.gov.ar
A história de um dos homens que viveram de forma mais intensa a vida turística do Parque Nacional do Iguaçu, nas últimas décadas, virou livro. O Homem das Cataratas será lançado na sexta-feira, 7 de agosto, às 20 horas, no Centro de Visitantes da unidade de conservação. A obra, que narra a vida de Franz Kohlenberger, foi escrita por Analice Kohlenberger e Ezídio Oro Junior.
A publicação apresenta diversos momentos da família do personagem e sua trajetória profissional, iniciada na Áustria durante a Segunda Guerra Mundial; chegada ao Brasil, no estado de São Paulo; e o encontro com a Terra das Cataratas, seu grande amor. A narrativa é repleta de causos e de contextos históricos da cidade de Foz do Iguaçu, do turismo e, claro, das Cataratas do Iguaçu, com fotografias emocionantes.
Nas páginas, o leitor encontra histórias como “O bar e o hotel nunca fecham”, que desvenda um período da família de Franz na cidade de Itapetininga, quando compram um hotel por 40 mil cruzeiros. Há também os diálogos com a família na Europa, em “A primeira comunicação com os pais desde 1936”. A versatilidade de Franz é evidenciada em “Barman durante a noite, aventureiro durante o dia”, tudo isso, no Parque Nacional do Iguaçu.
Essas e muitas outras histórias serão relembradas durante a solenidade de autógrafo e lançamento da obra, que contará com a participação do personagem e pioneiro de Foz do Iguaçu, Franz Kohlenberger.
O livro conta com o apoio do Parque Nacional do Iguaçu, Projeto Memória das Cataratas, Cataratas do Iguaçu S.A., Helisul Táxi Aéreo, Macuco Safari e Itaipu Binacional.
Serviço
Lançamento do livro: O Homem das Cataratas
Data: 7 de agosto
Horário: às 20 horas
Local: Centro de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu
O Parque Nacional do Iguaçu recebeu 755.835 visitantes durante o primeiro semestre do ano – janeiro a junho. A visitação é a melhor do período já registrada pela unidade de conservação. O crescimento foi de 2% com relação ao ano anterior, quando houve o ingresso de 741.153 pessoas.
A presença dos estrangeiros aumentou 2,6% – este ano foram 323.217, contra 314.956 em 2014. Já a visitação de brasileiros teve um acréscimo de 1,5%, com o registro de 432.618 pessoas ante 426.197 do semestre do ano anterior. Os feriados prolongados no Brasil e a valorização do dólar frente ao real contribuíram para o crescimento.
1° semestre - 2015
1° semestre - 2014
1° semestre - 2013
755.83
741.153
703.161
No ranking das nacionalidades que mais visitam o Parque Nacional do Iguaçu, depois dos brasileiros aparecem os argentinos, seguidos de paraguaios, estadunidenses, franceses e alemães. Abaixo uma tabela comparativa com o detalhamento dos 20 países mais frequentes na unidade entre os 159 que tiveram presença no parque este ano.
Nacionalidades
2015
Nacionalidades
2014
1 - Brasil
432.618
1 - Brasil
426.197
2 - Argentina
115.361
2 - Argentina
96.957
3 - Paraguai
21.128
3 - Paraguai
21.063
4 - Estados Unidos
17.166
4 - Estados Unidos
16.784
5 - França
14.770
5 - França
14.205
6 - Alemanha
14.462
6 - Alemanha
13.533
7 - Inglaterra
10.335
7 - Japão
12.173
8 - Peru
10.145
8 - Chile
10.827
9 - Japão
9.964
9 - Inglaterra
10.412
10 - Espanha
9.022
10 - Espanha
10.264
11 - Austrália
7.267
11 - Austrália
9.450
12 - Coreia do Sul
7.231
12 - Colômbia
8.140
13 - China
7.209
13 - Peru
7.154
14 - Chile
6749
14 - China
6.793
15 - Itália
6.656
15 - Itália
6.762
16 - Colômbia
6.604
16 - Coreia do Sul
6.705
17 - Uruguai
6.265
17 - Uruguai
6.530
18 - Israel
5.153
18 - Israel
5.230
19 - México
4.034
19 - México
5.085
20 - Suíça
3.626
20 - Rússia
4.911
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Antecedentes e produção
A canção "Aquarela do Brasil" recebeu esse título porque foi composta numa noite de 1939 na qual Barroso foi impedido de sair de casa devido a uma forte tempestade. Naquela mesma noite, também compôs "Três Lágrimas" antes que a chuva acabasse.
Antes de ser gravada, "Aquarela do Brasil", inicialmente chamada de "Aquarela Brasileira", foi apresentada pelo barítono Cândido Botelho no musical Joujoux e balangandans, espetáculo beneficente patrocinado por Darcy Vargas, a então primeira-dama. A canção foi originalmente gravada por Francisco Alves, com arranjos e acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, e lançada pela Odeon Records naquele mesmo ano. Foi também gravada por Aracy Cortes e, apesar da popularidade da cantora, a canção não fez sucesso, talvez por não ter se adequado bem à voz dela.
Popularidade
O sucesso de "Aquarela do Brasil" demorou a se perpetuar. Em 1940, não conseguiu ficar entre as três primeiras colocadas no concurso de sambas carnavalescos, cujo júri era presidido por Heitor Villa-Lobos, com quem Barroso cortou relações, que só foram retomadas quinze anos depois, quando ambos receberam a Comenda Nacional do Mérito. O sucesso só veio após a inclusão no filme de animação Saludos Amigos, lançado em 1942 pelos Estúdios Disney. Foi a partir de então que a canção ganhou reconhecimento não só nacional como internacional, tendo se tornado a primeira canção brasileira com mais de um milhão de execuções nas rádios estadunidenses.
Devido à enorme popularidade conquistada nos Estados Unidos, a canção recebeu uma letra em inglês do compositor Bob Russell, escrita para Frank Sinatra em1957. Desde então, já foi interpretada por cantores de praticamente todas as partes do mundo.
Durante a ditadura militar, Elis Regina interpretou aquela que talvez seja a versão mais sombria da canção, acompanhada por um coral que reproduzia os cantos dos povos indígenas do Brasil.
Críticas
A canção, por exaltar as qualidades e a grandiosidade do país, marcou o início do movimento que ficaria conhecido como samba-exaltação. Este movimento, por ser de natureza extremamente ufanista, era visto por vários como sendo favorável à ditadura de Getúlio Vargas, o que gerou críticas à Barroso e à sua obra. No entanto, a família do compositor nega que ele algum dia tenha sido favorável à política de Vargas, destacando o fato de que ele também escreveu "Salada Mista" (gravada em outubro de 1938 por Carmen Miranda), uma canção contrária ao nazi-fascismo do qual Vargas era simpatizante. Vale notar também que antes de seu lançamento, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) vetou o verso "terra do samba e do pandeiro", por entender que era "depreciativo" para o Brasil. Barroso teve de ir ao DIP para convencer os censores da preservação do verso.
Outra crítica feita à obra de Barroso, na época, foi que usava termos pouco usuais no cotidiano, tais como "inzoneiro", "merencória" e "trigueiro", e que abusava daredundância nos versos "meu Brasil brasileiro" e "esse coqueiro que dá coco". O autor se defendeu, dizendo que estas expressões são efeitos poéticos indissolúveis da composição. Na gravação original,Francisco Alves canta "mulato risoneiro" no lugar de "inzoneiro" por não ter compreendido a caligrafia ilegível de Barroso.